Era uma vez... há muitos e muitos anos...
Segundo Gianni Rodari, "O tempo era", é um tempo inventado, um verbo para brincar.Um presente do passado.
Muitas pessoas vivem num tempo tão urgente que se esquecem da importância do olhar. “Estou com pressa. Não tenho tempo.” “ Oi, seja breve- fulano- estou na corrida.” São pessoas que desconhecem o tempo de parar para pensar, para escutar o outro; que preferem o tempo das relações que não permanecem e, muito menos, se fortalecem. Tempo do consumo rápido e fácil, de um mundo das aparências, sem o desafio do olhar além.Diante de tudo isso, o vazio se instala e as pessoas continuam infelizes, correndo( fugindo?) sem saber a razão de tanta pressa.Por outro lado, existem aqueles que conseguem seguir no caminho além do que está aí, do que está posto e buscam significar sua relação com o mundo. Descobrem na arte a luz no fundo do túnel. As histórias são os elos com nossos afetos, pois ao dar forma e expressão aos sentimentos contidos no texto podemos lidar com os nossos próprios sentimentos.
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